A deficiência de magnésio foi associada ao diabetes e à pressão alta
O magnésio está envolvido em mais de 350 reações bioquímicas diferentes em seu corpo. Sua deficiência pode causar problemas significativos à saúde. Duas patologias comuns associadas à deficiência de magnésio são o diabetes tipo 2 e as doenças cardíacas.
O baixo nível de magnésio pode ser a melhor forma de prever doenças cardíacas, e outras pesquisas recentes publicadas no periódico Open Heart sugerem que mesmo a deficiência pode comprometer a saúde cardiovascular.
Conforme observado em uma revisão científica de 2018 publicada no periódico Open Heart, a “maioria das pessoas nas sociedades modernas corre o risco de ter deficiência de magnésio” devido a “doenças crônicas, medicamentos, reduções no teor de magnésio das culturas alimentares e da disponibilidade de alimentos processados e refinados e um fator agravante como o estresse”.
De acordo com esse mesmo estudo, a maioria das pessoas não ingere a quantidade diária recomendada de magnésio; 48% dos norte-americanos não consomem magnésio suficiente através da alimentação. Entre as mulheres na pós-menopausa com osteoporose, a taxa de deficiência de magnésio é de 84%.
Os diabéticos tipo 2 também tendem a ser mais propensos à deficiência de magnésio. Isso foi observado em 75% dos pacientes com diabetes tipo 2 mal controlado, afirma a revisão.
O magnésio protege a saúde do coração
Baixos níveis de magnésio têm sido associados a um risco maior de pressão alta, derrame e morte por ataque cardíaco. De acordo com os autores do estudo Open Heart, “a maioria das pessoas precisa de 300 mg de magnésio por dia para diminuir o risco de desenvolver inúmeras doenças crônicas”, incluindo problemas cardíacos e diabetes. O magnésio auxilia no funcionamento do coração e ajuda a prevenir doenças cardíacas:
• Combatendo a inflamação, o que ajuda a prevenir o enrijecimento das artérias
• Normalizando a pressão
• Melhorando o fluxo sanguíneo através do relaxamento das artérias e impedindo o espessamento do sangue, o que permite que ele flua melhor.
Estudos associam baixos níveis de magnésio ao risco de diabetes
Uma meta-análise anterior, publicada em 2007, também descobriu que a ingestão de magnésio estava inversamente associada à incidência de diabetes tipo 2. Essa análise incluiu sete estudos de coorte que analisaram o magnésio de alimentos, de suplementos ou de ambos combinados. De acordo com os autores:
“Todos os estudos, exceto um, descobriram uma relação inversa entre a ingestão de magnésio e o risco de diabetes tipo 2. Em quatro deles, a associação foi estatisticamente significativa.
O risco relativo geral do aumento de 100 mg por dia na ingestão de magnésio foi de 0,85. Os resultados foram semelhantes para a ingestão do mineral através da dieta ou do consumo total. Não houve evidências de viés ou parcialidade na publicação.”
A suplementação de magnésio não apenas pode reduzir o risco de diabetes tipo 2, mas também demonstrou melhorar sua condição caso você já tenha a doença.
Os diabéticos tipo 2 que tomaram 250 miligramas (mg) de magnésio por dia durante três meses tiveram uma melhora significativa nos níveis de insulina e HbA1C (hemoglobina A1c, que é um marcador do controle da glicose a longo prazo) quando comparados ao grupo de controle.
Como observado pelos autores, “os resultados deste estudo corresponderam a estudos anteriores que concluíram que a suplementação oral diária de Magnésio melhorou a sensibilidade à insulina em 10% e reduziu o açúcar no sangue em 37%”.
Você tem deficiência de magnésio?
A melhor forma de verificar seus níveis de magnésio é fazer um teste RBC, que mede a presença do mineral nos glóbulos vermelhos, além de rastrear quaisquer sinais e sintomas de deficiência de magnésio, como:
• Convulsões; espasmos musculares, no músculo da panturrilha, que ocorrem quando você estica a perna, e/ou nos olhos;
• Dormência ou formigamento nas extremidades;
• Resistência à insulina;
• Pressão alta, arritmias cardíacas e/ou espasmos coronários;
• Dores de cabeça e/ou enxaquecas frequentes;
• Falta de energia, fadiga e/ou perda de apetite;
• O sinal de Trousseau — Para verificar esse sinal, afere-se a pressão com um aparelho preso ao seu braço. A pressão deve ser maior que a arterial sistólica e deve ser mantida por três minutos.
Ao ocluir a artéria braquial em seu braço, ocorre a indução de espasmos na mão e no antebraço. Em caso de deficiência de magnésio, a falta de fluxo sanguíneo fará com que seu punho e articulação metacarpofalângica se flexionem e seus dedos abram.
Como já mencionado, o magnésio é essencial para o organismo, sabemos que apenas pela alimentação não é possível ter os níveis adequados, consulte um profissional da medicina integrativa para fazer o acompanhamento de acordo com as suas necessidades, caso não tenha acesso, fico a disposição para orientar a como fazer a correta suplementação.
Deixo abaixo meus contatos, contem comigo!
Iza Fidalgo
Naturopata Integrativa
⚛ Terapeuta Floral Quântica
★ Metafísica da Saúde
★ Espec. Dr. Lair Ribeiro
★ Especialista em Magnésio
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