As informações nutricionais estão cada vez mais populares e, diante disso, fica a dúvida: alimentação ou suplementação? O que é melhor? Aos poucos, os preconceitos e mitos sobre os suplementos são derrubados. Dessa forma, é comum que as pessoas tenham uma inclinação maior a consumir suplementos e procurem por esse tipo de produto.

É importante esclarecer que cada pessoa conta com suas próprias necessidades nutricionais. Assim, eu não recomendo que ninguém procure fazer a suplementação por conta própria sem consultar um profissional da saúde.

O objetivo da nossa conversa de hoje é explicar em quais casos a alimentação ou suplementação são mais interessantes.

O que é suplementação?

O objetivo mais básico da suplementação é oferecer ao organismo os nutrientes que estão faltando na alimentação. Existem perfis específicos de pessoas que precisam recorrer à suplementação. Entre eles, podemos destacar:

• Gestantes;
• Idosos;
• Pacientes com doenças gastrointestinais;
• Adeptos de estilos alimentares restritivos (vegetarianos ou veganos, por exemplo);
• Pacientes com fígado doente.

A suplementação é um assunto muitas vezes ligado ao meio dos atletas e praticantes de exercícios físicos, já que parecem ser o perfil que mais precisa de suplemento. Mas isso não é uma regra. Todo mundo deveria suplementar o chamado “trio fantástico da boa saúde” que são o Ômega 3, o Magnésio Dimalato e a Vitamina D. Isso porque todo brasileiro é deficiente desses 3 importantes componentes que juntos, fazem com que você tenha uma boa saúde.

Ocorre que, ao buscar por orientação física e nutricional, automaticamente recebem alguma orientação para usar algum suplemento como informação geral. Tirando os 3 suplementos que mencionamos acima, todos os outros devem ser indicados apenas após o profissional analisar seu caso, baseado em exames.

Estamos falando de atletas e pessoas praticantes de exercícios físicos regulares, porém a maioria das pessoas, se consultasse um especialista, também teria essa recomendação, pois eles também tem deficiências nutricionais.

Assim como a alimentação, a suplementação de vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais deve ser receitada conforme estilo de vida, idade, sexo, peso, altura, entre outras variáveis. Não é porque todo mundo toma zinco por exemplo, que você também tem que tomar.

A maior parte dos perfis listados acima conta com alguma restrição para produzir as próprias vitaminas ou até consumir alguns alimentos.

Grávidas precisam suplementar devido à geração de uma nova vida. Idosos já não conseguem consumir muitos alimentos. Para um paciente com problema no fígado, um alimento com determinado nutriente pode mais prejudicar que beneficiar. E por aí vai.

Quando é melhor suplementar?

Se você está aqui, deve saber que somos defensores da alimentação natural. No entanto, não podemos esquecer da segurança alimentar. Nem tudo que é natural é melhor. Pense na opção que você prefere: a água de um riacho poluído ou água mineral envasada?

O mesmo acontece com o palmito. Para que não exista o risco de botulismo, é preferível consumir o palmito industrializado e de boa procedência. Poderia dar centenas de outros exemplos, mas vou retornar aos suplementos.

O suplemento entrega o nutriente de um alimento isolado dele. Posso citar o caso da soja que, como alimento, não é uma boa opção. No entanto, a sua proteína é de excelente qualidade e pode ser encontrada para consumo de forma isolada como suplemento.

Também existem casos de nutrientes que não são abundantes na nossa alimentação, seja por questão geográfica ou cultural. O magnésio é pouco encontrado no Brasil e, normalmente para suprir essa deficiência, o magnésio dimalato é um dos nutrientes recomendados para suplementação diária.

Ômega 3 e ômega 6, embora presentes em peixes como o salmão e a sardinha, também são gorduras de boa qualidade pouco consumidas. Assim, a suplementação costuma ser a saída para garantir seus bons níveis.

Aqui vale lembrar que é muito melhor comprar um suplemento de uma marca reconhecida, com laudo de qualidade do que comprar produtos desconhecidos ou manipulados. O controle de qualidade que uma indústria farmacêutica tem para produzir produtos para grandes marcas é igualmente gigante. Só assim você tem certeza que o produto é autêntico.

Muitos clientes me dizem que compraram produtos manipulados e não sentiram diferença nenhuma. Qual o controle de qualidade que uma farmácia de manipulação tem? Quem garante o que tem naquela cápsula? Claro que não estamos generalizando… existem ótimas farmácias de manipulação e aqui mesmo em nosso portal temos alguns bons exemplos de farmácias parceiras e que fazem o processo de forma séria e responsável. Mas sabemos que isso é uma minoria hoje.

Infelizmente tem muita gente preocupada apenas com o “lucro” e não com a qualidade final do produto.

Vamos usar o ômega 3 como exemplo. Se você for em qualquer farmácia, terá centenas de marcas de ômega 3 com os mais variados preços na prateleira. Como você escolhe o produto? Pelo valor? Pelo rótulo mais bonito? Ou usa tal marca porque tem propaganda na TV, no programa de fofoca do momento?

A resposta certa seria “pela qualidade do produto”. Mas como sabemos a qualidade de um ômega 3? Bem, eu mesmo sou consumidor de ômega 3 e faço minhas escolhas baseado em 2 pilares: Controle de qualidade e Concentração do produto.

Fizemos um post apenas explicando para que serve como você deve escolher um bom ômega 3.

No meu caso, o produto que utilizo tem o selo IFOS que é certificado INTERNACIONAL de qualidade, que garante que o óleo utilizado na cápsula tenha TODOS os critérios de segurança que se deve ter. Além disso, ele é super concentrado. Sua quantidade de EPA e DHA é superior à maioria dos ômegas de farmácia. Faço isso porque me preocupo com o que estou ingerindo. Não quero usar um produto fraco ou oxidado.

Eu pago um pouco a mais por isso? Sim. Mas garanto que é muito pouco a diferença de preço. Na verdade já vi ômega 3 ruim e com preço mais caro do que o que eu uso, que é ótimo e tem certificação. Com isso, eu não preciso ficar fazendo teste de copinho… teste de congelador… e nem nenhuma dessas bobagens que ensinam na internet. O produto JÁ FOI TESTADO por um laboratório especializado, por profissionais preparados. Não é qualquer um num vídeo do youtube.

Deveria ser assim sua forma de escolher seu ômega 3. E todos os outros suplementos que utiliza. Procurar qualidade, concentração, credibilidade da marca. Não apenas preço. Você precisa aprender a olhar a tabela nutricional, saber quais produtos são puros e quais tem substâncias que não deviam estar ali, como Maltodextrina, Amido, Q.S.P, Dióxido de Titânio… é um absurdo ver produtos com rótulos escritos que são PUROS mas tem esses químicos na fórmula.

É possível substituir suplementos por “comida de verdade

Ao mesmo tempo que cresce a busca pela melhor performance esportiva e aumenta o número de produtos para atletas, existem pessoas que querem reduzir o consumo de produtos ultraprocessados e usar comida de verdade ou alimentos menos processados também na prática esportiva.

A indústria de suplementos está em alto crescimento e pode ser uma aliada para a prática esportiva e melhora do desempenho, mas não é uma obrigatoriedade suplementar, dependendo do objetivo, necessidades individuais e tipo de suplemento para alcançar aumento de desempenho.

Com o uso do suplementos conseguimos ter praticidade, controle da velocidade de absorção, isolar determinado grupo/substância (exemplo: proteína sem gordura e carboidratos, aminoácidos, vitaminas, minerais…), controle energético, entre outros benefícios.

A elaboração do programa alimentar e a indicação de suplementos alimentares são realizados após entrevista com o indivíduo levando em conta seu estilo de vida, preferências e aversões alimentares, exames laboratoriais, história clínica, modalidade esportiva, objetivos a serem alcançados e treinos.

Existem suplementos alimentares industrializados que podem ser substituídos por alimentos ou até mesmo “receitas caseiras”, entre eles suplementos proteicos (ex: whey protein, caseína, albumina, soja, ervilha + arroz), carboidratos (ex: maltodextrina, frutose, dextrose…) e gorduras (TCM).