Quando avaliamos o ser humano como um organismo multidimensional e interligado ao todo, temos uma visão da interdependência das unidades. Portanto, para fazer um diagnóstico de má oclusão será preciso observar a funcionalidade dos sistemas, pois não se deve observar uma alteração sem a noção do todo. Mau posicionamento de dentes e más formações dos maxilares não são mais considerados quadros isolados, mas parte de uma série mais ampla de sintomas. Os pacientes afetados sofrem de distúrbios sensório-motores de diferentes graus e combinações, tanto na boca, como no corpo todo.
Partindo da respiração como função vital, a falta de vedamento labial desencadeia um desequilíbrio local que será potencializado pela reacomodação dos demais músculos, na busca de equilíbrio. Na nasofaringe há proliferação de adenoides por falta de ventilação. O desenho do palato é dado pela pressão da língua (de baixo para cima) e da coluna de ar (de cima para baixo), logo haverá deformações caso o ar não entre corretamente pelas narinas (o que não é usado atrofia). Assim também quando o ar não passa abundantemente, as adenoides não regridem.
O respirador bucal mantém a boca semiaberta e a região da gengiva que fica exposta ao ar frio e sujo, formando uma camada de queratina para se proteger, faz com que ela fique hiperplásica (inchada). Pelo mesmo motivo, também costuma sangrar bastante por estar constantemente em contato com microorganismos do meio externo. Na respiração o ar que chega pelas narinas passa por uma filtragem e um pré-aquecimento antes de atingir os pulmões, já que o ar que entra pela boca chega sujo, frio e seco, sendo parte dele deglutida pelo sistema digestivo. A outra parte chega aos pulmões de maneira inadequada, podendo trazer complicações pulmonares (bronquite, rinite). Na maxila e mandíbula haverá um hipodesenvolvimento, porque a musculatura da face fica sem função, toda estirada, como se buscando o ar, portanto, as direções das exigências funcionais ficam alteradas. Os músculos não estando em função, não auxiliam no crescimento ósseo.
Na dentição, devido ao hipodesenvolvimento da maxila e da mandíbula teremos falta de espaço para os dentes no momento que eles irromperem.
Nos ouvidos podemos ter como consequência uma secreção constante nas regiões paranasais e, subsequentemente, uma frequente obstrução da tuba auditiva, pela falta de aeração das vias respiratórias. Também a retroposição mandibular, devido à compressão dos côndilos contra a cavidade glenóide comprime uma região extremamente delicada, causando muitas vezes dores, vertigem, zumbidos.
Na cabeça o pescoço se projeta para frente retificando o trajeto das vias respiratórias para que o ar chegue mais rápido da boca para os pulmões.
No pescoço e tórax, a musculatura do pescoço e cintura escapular fica comprometida, a coluna cervical fica retificada, perde a sinuosidade natural, as omoplatas ficam mais elevadas e a região do tórax deprimida; a respiração é mais rápida e curta, causando assim uma deficiência de oxigenação. Os músculos do diafragma ficam mais relaxados e a sua ação diminuída, o mesmo ocorrendo com a musculatura abdominal. Esse relaxamento muscular somado à ingestão involuntária de ar que ocorre no respirador bucal, trás como consequência uma barriguinha.
As alterações no metabolismo vão desde a mastigação até a exoneração do bolo fecal. O respirador bucal tem, normalmente, uma mastigação vertical (apenas abre e fecha a boca, sem fazer movimentos de lateralidade), e por isso não consegue mastigar folhagens, fibras, sementes e outros. Devido a isto, a absorção no nível intestinal fica prejudicada, provocando flatulência.
A língua se vê comprimida em seu espaço de alojamento, uma das opções é se projetar para trás, fechando a passagem de ar da orofaringe para os alvéolos pulmonares. Normalmente estas condições são acompanhadas por falta de maturação muscular, e tônus inadequado de narinas ou respiração bucal. Como todo ser humano necessita de certa quantidade de ar, num determinado espaço de tempo, se o ar inalado não for suficiente, acelera-se a velocidade do fluxo respiratório. A passagem de ar excessivamente rápida pelas mucosas que revestem a orofaringe e os brônquios provoca uma evaporação mais rápida do muco ali existente e, assim, o organismo passa a produzir mais muco a fim de evitar lesões e manter a integridade dos tecidos. Este muco tende a descer e se alojar nas partes mais inferiores dos pulmões, onde uma pequena quantidade deste já é suficiente para obliterar a passagem de ar, fazendo com que o fluxo respiratório acelere e que o organismo forme mais muco, criando um círculo vicioso de desequilíbrio. Esta seria uma das formas de se instalar a bronquite.
Na rinite o processo se inicia de forma idêntica à bronquite: com atresia do espaço funcional da boca, a língua obstrui a passagem de ar das narinas para os pulmões e o indivíduo acelera a velocidade de seu fluxo respiratório ressecando as mucosas e provocando rachaduras no trato aéreo, o que o sensibiliza para todas as formas de afecções, que vão desde a coriza constante até um aumento da proliferação de adenóides.
O importante de tudo que relatamos é que, se um indivíduo nasceu com todas as suas potencialidades, mas não seguiu um curso normal de amamentação, alimentação e principalmente Respiração Nasal, poderão advir alterações de forma, porque este indivíduo não realizou adequadamente suas funções.
A atresia do arco superior causa posicionamento FUNCIONAL na busca da ECONOMIA MUSCULAR, segundo a LEI DO MENOR ESFORÇO. Uma engrenagem tão sofisticada não deve gastar muita energia para funcionar.
Assim como os meios de diagnóstico melhoram e se inter-relacionam cada vez mais, pela necessidade de estabelecer as verdadeiras causas das doenças, também as formas de tratar estas têm que ter um direcionamento em suas causas. Para tanto, os Frequenciais Florais atuam aumentando a biorreceptividade celular e, por ressonância, devolvem o padrão vibracional normal às células. Como a energia é a matriz de tudo, a matéria irá responder ao novo padrão vibracional normal, devolvendo a saúde do órgão que estava em desequilíbrio.
Estamos inserindo esta forma de tratar o terreno biológico em todos os protocolos de atendimento dos procedimentos dentários que envolvem a prática da clínica odontológica, pois acreditamos e já estamos colhendo bons resultados com o uso dos produtos Fisioquantic, na obtenção de melhores resultados clínicos.
Dr. Claudio Lucas Kochhann e Dra. Cleusa Jane Kochhann